A Eurocidade Chaves-Verín, AECT, realizou através da plataforma Zoom, uma reunião de Monitorização do destino turístico transfronteiriço Eurocidade Chaves-Verin, no âmbito do projeto DESTINO FRONTERA. Atendendo ao contexto pandémico atual, foi analisada e debatida a adesão de turistas aos postos de turismo do destino de fronteira “Eurocidade da Água”. A análise dos dados corresponde aos meses de verão.
As conclusões denotam, apesar das limitações que se fazem sentir nos dois países devido ao Covid-19 e ao facto das fronteiras abrirem no passado 1 de julho, o número de visitantes nos postos de turismo da Eurocidade foi muito significativo. No mês de agosto, no Turismo de Chaves, o número de visitantes foi de 6.558 e 1.273, em Vidago. A maior percentagem de visitantes corresponde a turistas nacionais e logo de seguida, a visitantes da vizinha Espanha. No entanto, a percentagem de turistas portugueses traduz um aumento significativo em comparação a anos anteriores. Em Chaves os turistas nacionais traduzem-se em 85% das visitas turísticas e em Vidago correspondem a mais de 90%.
Do outro lado da raia, o número de visitas ao Posto de Turismo de Monterrei, ascenderam a mais de 5000 visitantes durante o meses de verão e com um volume de 10 visitas guiadas por semana. Apesar da diminuição de visitas em julho, o mês de agosto aumentou consideravelmente o número total aproximando-se dos dados do ano anterior. Ao igual que no bairro sul, a maior percentagem de visitantes corresponde a turistas nacionais e logo de seguida, a visitantes de Portugal.
Os dados sobre a aflûencia turística foram partilhadas Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Chaves, pelo Posto de Turismo de Vidago e pelo Posto de Turismo de Monterrei.
O projeto DESTINO FRONTERA, do qual a Eurocidade Chaves-Verin, é parceiro tem por objetivo a implementação de uma estratégia de desenvolvimento do turismo da fronteira lusoespanhola enquanto destino único, integrado e estruturado. Com suporte nos recursos endógenos partilhados, numa especialização da oferta que permita reduzir os custos da sua promoção, contribuir para a diminuição das desigualdades territoriais e para a promoção do desenvolvimento sustentável das regiões fronteiriças. Pretende-se, assim, valorizar os recursos autóctones dos territórios abrangidos pelo projeto e promover a “raia ibérica” como valor acrescentado e diferenciador do turismo em toda a sua extensão.
Esta ação é desenvolvida no âmbito do projeto DESTINO FRONTERA, aprovado pelo Programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, com cofinanciamento FEDER.